O Fado e o Piano

Sempre atento aos fenómenos musicais do seu país, Rui Serodio decidiu abordar o Fado de uma forma diferente, interpretando-o ao piano. Consciente de que a diferença entre a sonoridade do Fado genuino, com um ou uma fadista, acompanhados à viola e à guitarra portuguesa é bastante grande, tentou dar às suas interpretações toda a alma fadista e o sentimento bem português desta forma única em todo o mundo, um dos mais belos exemplos do folclore urbano.  Neste link podem encontrar-se alguns dos Fados mais expressivos do extenso repertório de Fado que são do conhecimento geral.


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Percurso académico

Portugal
Rui Serodio fez os primeiros estudos de piano com sua Mãe e ingressou muito cedo no Conservatório Nacional de Música de Lisboa, onde cursou Piano, Harmonia, Contraponto, Órgão, Interpretação de Música Antiga e História da Música, tendo sido discípulo de Abreu e Motta, Varella Cid, Croner de Vasconcelos, Armando Fernandes, Santiago Kastner, Artur Santos, Armando Santiago, Maria Augusta Barbosa e Gertrud Mersyowsky. Dedicou-se ao estudo da literatura pianística dos Mestres Clássicos, Românticos e Impressionistas e da Escola de Virtuosismo, ao mesmo tempo que aprofundou os seus conhecimentos de Harmonia Moderna. Foi-lhe atribuído o Prémio Eduardo Libório de História da Música em 1961. Frequentou mais tarde a cadeira de Análise e Técnicas de Composição no Conservatório Nacional. Compositores de referência - Gabriel Fauré, Robert Schumann, Erik Satie, Edvard Grieg, Kurt Weil, Maurice Ravel, Francisco de Lacerda, Newton Howard, Samuel Barber, Dave Grusin, Sakamoto, Ennio Morricone.