Passei toda a minha vida integrado no mundo activo da música e estou intensamente ligado ao passado. A minha música pode parecer, muitas vezes, enigmática, mas é, frequentemente, o reflexo de duas formas de arte combinadas, a poesia e a pintura.
Embora as minhas preferências se concentrem nos impressionistas franceses do último quartel do século XIX, sou um músico do meu tempo, fazendo música para as pessoas do meu tempo. Com cores suaves e nuances de poesia, tento transmitir a claridade de um nascer do sol ou a espiritualidade de um poente, a essência e a intensidade dos mais profundos sentimentos humanos.
Percurso académico
- Portugal
- Rui Serodio fez os primeiros estudos de piano com sua Mãe e ingressou muito cedo no Conservatório Nacional de Música de Lisboa, onde cursou Piano, Harmonia, Contraponto, Órgão, Interpretação de Música Antiga e História da Música, tendo sido discípulo de Abreu e Motta, Varella Cid, Croner de Vasconcelos, Armando Fernandes, Santiago Kastner, Artur Santos, Armando Santiago, Maria Augusta Barbosa e Gertrud Mersyowsky. Dedicou-se ao estudo da literatura pianística dos Mestres Clássicos, Românticos e Impressionistas e da Escola de Virtuosismo, ao mesmo tempo que aprofundou os seus conhecimentos de Harmonia Moderna. Foi-lhe atribuído o Prémio Eduardo Libório de História da Música em 1961. Frequentou mais tarde a cadeira de Análise e Técnicas de Composição no Conservatório Nacional. Compositores de referência - Gabriel Fauré, Robert Schumann, Erik Satie, Edvard Grieg, Kurt Weil, Maurice Ravel, Francisco de Lacerda, Newton Howard, Samuel Barber, Dave Grusin, Sakamoto, Ennio Morricone.